sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mahesha Pandita

Krishnadasa Kaviraja Goswami escreveu: "Mahesha Pandita, o sétimo dos doze gopalas, era muito liberal. Em grande amor por Krishna ele dançava ao soar de um tambor timbale como se fosse um louco."

Srila Bhaktivedhanta Swami escreve: " O vilarejo de Mahesha Pandita, conhecido como Palapada, está situado no distrito de Nadia numa floresta a mais ou menos uma milha ao sul da estaçäo ferroviária Cakadaha. O Ganges flui perto dali. Dizem que antes Mahesha Pandita vivia no lado oriental de Jirata, no vilarejo conhecido como Masipura ou Yasipura, e quando Masipura foi coberta pelo leito do Ganges, as Deidades dali foram trazidas a Palapada, situada em meio a vários vilarejos tais como Beledanga, Berigrama, Sukhasagara, Candude e Manasapota (existem uns quatorze vilarejos e toda vizinhança é conhecida como Panchanagara Paragana). Menciona-se que Mahesha Pandita participou do festival realizado por Nityananda Prabhu em Panihati. Narotama Dasa Thakura também veio para o festival, e Mahesha Pandita o encontrou na ocasiäo. No templo de Mahesha Pandita há Deidades de Gaura-Nityananda, Sri Gopinatha, Sri Madana-Mohana e Radha-Govinda além de uma shalagrama-sila."

Mahesha Pandita costumava dançar no êxtase de krishna-prema igual a um louco. No Gaura-Ganodesha-Dipika está escrito que na vraja-lila ele era o vaqueirinho Sriman Mahabahu. Era um amigo especialmente chegado de Nityananda Prabhu, e estava presente no festival de iogurte e arroz quebrado em Panihati, realizado por Nityananda Prabhu. Sua terra natal era onde hoje chamamos de Cakadaha. Segundo Bhaktivinoda Thakura, algumas pessoas dizem que era o irmäo mais novo de Sri Jagadisha Pandita do distrito de Yasodara na Bengala ocidental. Bhaktivinoda Thakura, por outro lado, diz que existe alguma dúvida quanto a seu local de nascimento, pois faltam evidências conclusivas sobre o assunto.

A oitava onda do Bhakti-Ratnakara observa que quando Sri Narotama Dasa Thakura visitou Khadadaha, ele foi ver Sri Mahesha Pandita e obteve o darshana de seus pés de lótus. Ali o Bhakti-Ratnakara frisa que Mahesha Pandita era uma alma extremamente exaltada, um grande mahanta. No Chaitanya-Bhagavata, Vrindavana Dasa Thakura também se refere a ele como um grande mahanta, dizendo que era especialmente querido de Nityananda Prabhu. Mahesha Pandita fez a passagem no décimo-terceiro dia da lua obscura do mês Pausha, que corresponde a dezembro/janeiro.

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